quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Ciências da Terra

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Ciências da Terra (ou Geociências), é um termo abrangente aplicado às ciências relacionadas com o estudo do planeta Terra. Existem abordagens reducionistas e holísticas relativamente às ciências da Terra. As principais disciplinas historicamente aplicam conhecimentos de física, geografia, matemática, química e biologia de modo a construir um conhecimento quantitativo das principais áreas ou esferas do sistema Terra.

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As esferas da Terra

Lava do vulcão Kilauea fluindo em direcção ao oceano.

No entanto, devido às numerosas interacções entre as várias esferas muitas disciplinas modernas assumem uma abordagem interdisciplinar, não encaixando bem nesta esquematização. Nem mesmo as especialidades acima descritas funcionam de forma isolada. Por exemplo, para entender a circulação oceânica têm que ser consideradas as interacções entre oceano, atmosfera e a própria rotação da Terra.

Campos de estudo interdisciplinares

  • Biogeoquímica - estuda o movimento dos elementos entre as várias esferas, mediado por processos biológicos e geológicos e , sobretudo, a sua distribuição e os seus fluxos entre reservatórios.
  • Mineralogia e Física dos minerais - tratam dos minerais que constituem as rochas à escala atómica, como parte integrante dos sistemas geológicos e cada vez mais tendo em vista as suas aplicações tecnológicas (por exemplo como catalisadores ou aproveitando as suas propriedades (ferroeléctricas); nesta última área ocorre uma grande sobreposição com a física do estado sólido, química dos cristais e ciência dos materiais.
  • Paleoceanografia e Paleoclimatologia - usam as propriedades dos sedimentos, amostras de gelo antigo e de materiais biológicos para inferir das características dos oceanos, clima e atmosfera no passado.
  • Meteorologia - descreve, explica e prevê o tempo baseando-se principalmente na interacção entre oceanos e atmosfera.
  • Climatologia - descreve e explica o clima em termos das interaccções entre as várias esferas (litosfera, pedosfera, hidrosfera, atmosfera e biosfera).
  • Química atmosférica - descreve, explica e prevê a composição química da atmosfera tendo em conta sobretudo as interacções entre a atmosfera, oceanos, biosfera e efeitos produzidos pelo Homem.

Ciência do sistema terrestre

Actualmente muitos cientistas começam a utilizar uma abordagem conhecida como ciência do sistema terrestre a qual trata a própria Terra como um sistema que evolui como resultado das várias interacções entre os sistemas que constituem o sistema Terra. Esta abordagem, possibilitada pelo uso de modelos matemáticos como hipóteses testadas por dados de satélite e recolhidos por navios, confere aos cientistas uma capacidade cada vez maior para explicar o comportamento passado e possível comportamento futuro do sistema Terra.

Modelos matemáticos complexos que procuram modelar diferentes componentes dos sistema Terra e as relações entre eles são designados por modelos do sitema Terra. Muitos deles baseiam-se em modelos climáticos globais e incluem sub-modelos para oceanos, atmosfera, biosfera e outras partes do sistema Terra. Estas interacções são de particular importância quando se tenta compreender as possíveis mudanças ao longo de décadas ou séculos e até em períodos mais longos.

Metodologia

Como outros cientistas, os cientistas da Terra utilizam o método científico: formular hipóteses após a observação e recolha de dados sobre fenómenos naturais e depois proceder ao teste dessas hipóteses. Nas ciências da Terra, os dados recolhidos têm um papel fundamental quer no teste quer na formulação de hipóteses.

Principais tópicos de estudo das ciências da Terra

Atmosfera

Biosfera

Hidrosfera

Litosfera ou geosfera

Pedosfera

Sistemas

Outros

[editar] Ver também

Ligações externas

Sais minerais

Sais minerais

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Os minerais são nutrientes com função plástica e reguladora do organismo. É necessário ingerir cálcio e fósforo em quantidades suficientes para a constituição do esqueleto e dos dentes. Outros minerais, como o iodo e o flúor, apesar de serem necessários apenas em pequenas quantidades, previnem o aparecimento de doenças como a cárie dentária e o bócio. Uma alimentação pobre em ferro provoca anemia (falta de glóbulos vermelhos no sangue). O excesso de sódio, provocado pela ingestão exagerada de sal, aumenta o risco de doenças cardiovasculares e é um dos responsáveis pela hipertensão.

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Ferro

Ver artigo principal: Ferro

Ferro é um componente fundamental da hemoglobina e de algumas enzimas do sistema respiratório. A deficiência deste mineral resulta em anemia.

Importante saber que sem a vitamina C, a quantidade de ferro obtida pela ingestão de vegetais é irrisória. O feijão, por exemplo, é rico em ferro. Porém, nosso organismo só consegue absorver apenas cerca de 10% desse mineral contido na leguminosa. No entanto, se o feijão for acompanhado de um alimento rico em vitamina C como suco de laranja a absorção pode chegar a 40%[carece de fontes?].

Principais fontes:

Cálcio

Ver artigo principal: Cálcio

A necessidade de cálcio são geralmente supridas por laticínios, especialmente leite e verduras verde-escuras. A maior parte do cálcio (90%) é armazenada nos ossos, com uma troca constante ocorrendo com o sangue, tecidos e ossos.

Sendo fundamental para o fortalecimento de ossos e dentes, o cálcio também é necessário para o funcionamento adequado do sistema nervoso e imunológico, contração muscular, coagulação sangüínea e pressão arterial.

Principais fontes:

Fósforo

Ver artigo principal: Fósforo

Atua na formação dos dentes e ossos; indispensável para o sistema nervoso e o sistema muscular, junto com o cálcio e com a vitamina D combatem o raquitismo.

Fósforo tem um papel importante na produção de energia juntamente com o cálcio. A energia química do corpo é armazenada em combinações de fosfato de alta energia.

O elemento fósforo é altamente venenoso, mas não é tóxico quando ingerido como fosfato na dieta.

Principais fontes:

Magnésio

Ver artigo principal: Magnésio

Pesquisas revelaram que o magnésio tem um papel fundamental na performance em esportes de resistência. Este mineral atua principalmente nos músculos e ossos,onde ajuda na contração muscular e metabolismo energético.

Estudos mostraram que a deficiência de magnésio diminui a resistência e que o baixo nível deste mineral na circulação está associado à diminuição da capacidade aeróbica. Infelizmente, baixo nível de magnésio na circulação já foi constatado em corredores após a maratona está relacionado à perda pela transpiração.

Principais fontes:

Zinco

Ver artigo principal: Zinco

Atua no controle cerebral dos músculos; ajuda na respiração dos tecidos, participa no metabolismo das proteínas e carboidratos. Sua falta provoca a diminuição dos hormônios masculinos e favorece o diabetes.

Zinco ajuda a manter o sistema imunológico sadio, facilita a cicatrização de machucados e recuperação de lesões. Além disso, como atletas perdem zinco pelo suor, eles podem se tornar deficientes deste mineral mais rapidamente. Um dos sinais de deficiência de zinco é o aumento de resfriados.

Principais fontes:

Potássio

Ver artigo principal: Potássio

Potássio é um eletrólito importante para a transmissão nervosa, contração muscular e equilíbrio de fluidos no organismo. Sintomas de deficiência de potássio incluem fraqueza muscular, desorientação e fadiga.

Principais fontes:

Sódio

Ver artigo principal: Sódio

Sódio é um eletrólito importante para a transmissão nervosa, contração muscular e equilíbrio de fluidos no organismo. Corredores participando de maratonas devem prestar atenção na reposição de sódio para evitar a hiponatremia. Muito sódio na dieta pode levar à hipertensão em pessoas com predisposição genética.

Principais fontes:

Flúor e outros minerais

Ver artigo principal: Flúor

Previne dilatação das veias , cálculos da vesícula e paralisia.

Flúor e fluoreto são necessários para amarrar o cálcio aos ossos. Este e outros minerais como boro, cromo, cloreto, cobre, manganês, molibdênio, selênio, silício, enxofre e vanádio são necessários para a saúde em quantidades extremamente reduzidas. Uma dieta normal provê as quantidades necessárias destes elementos.

Ver também

Vitamina

Vitamina

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Nota: Para outros significados de Vitamina, ver Vitamina (desambiguação).

As vitaminas são compostos orgânicos, presentes nos alimentos, essenciais para o funcionamento normal do metabolismo, e em caso de falta pode levar a doenças. Não podem ser digeridas pelo ser humano, exceto em quantidades não suficientes. A disfunção de vitaminas no corpo é chamada de hipovitaminose ou avitaminose. O excesso pode trazer problemas, no caso das vitaminas lipossolúveis, de mais difícil eliminação, é chamado de hipervitaminose. Atualmente é reconhecido que os seres humanos necessitam de 13 vitaminas diferentes.

O nome vitamina foi criado pelo bioquímico polonês Casimir Funk em 1912, baseado na palavra latina vita (vida) e no sufixo -amina (aminas vitais ou aminas da vida). Foi usado inicialmente para descrever estas substâncias do grupo funcional amina, pois naquele tempo pensava-se que todas as vitaminas eram aminas. Apesar do erro, o nome se manteve. As vitaminas podem ser classificadas em dois grupos de acordo com sua solubilidade. Quando solúveis em gorduras, são agrupadas como vitaminas lipossolúveis e sua absorção é feita junto à da gordura, podendo acumular-se no organismo alcançando níveis tóxicos. São as vitaminas A, D, E e K. Já as vitaminas solúveis em água são chamadas de hidrossolúveis e consistem nas vitaminas presentes no complexo B e a vitamina C. Essas não são acumuladas em altas doses no organismo, sendo eliminada pela urina. Por isso se necessita de uma ingestão quase diária para a reposição dessas vitaminas. Algumas vitaminas do Complexo B podem ser encontradas como co-fatores de enzimas, desempenhando a função de coenzimas.

Apesar de precisarem ser consumidas em pequenas quantidades, se houver deficiência de algumas vitaminas, estas podem provocar doenças específicas, como: beribéri, escorbuto, raquitismo e xeroftalmia.

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Classificação das vitaminas

Muitas substâncias já foram consideradas essenciais aos seres humanos, mas com o tempo descobriu-se que não eram, embora possam ter mantido o nome "vitamina". As vitaminas atualmente consideradas essenciais aos humanos são as seguintes:

Hidrossolúveis
Lipossolúveis
Veja também: Vitamina lipossolúvel.

Dose Diária Recomendada (DDR)

Segundo o Food and Drug Administration (FDA)[1]

Devido ao importante papel no metabolismo como um todo, é necessário que recebamos uma quota mínima de vitaminas diariamente. De acordo com o FDA, os valores diários recomendados para uma pessoa adulta são:

Polivitamínicos e suplementos de vitaminas

Especialistas em nutrição e medicina concluiram que a suplementação de vitaminas e sais minerais em quantidades balanceadas pode evitar carências nutricionais e ainda mais: prevenir doenças crônicas como o câncer.

O segredo está na utilização de doses balanceadas para proteger a saúde.[2].

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Referências

  1. Dose Diárias Recomendadas de Vitaminas. Traduzido por Dr. José Hamilton Vargas no site Saúde do Futuro.
  2. Vitaminas e polivitamínicos: como proteger sua saúde.

Referências Bibliográficas

  • Stedman dicionário médico - 23ª edição - Rio de Janeiro; Guanabara Koogan, 1987, ISBN 85-226-0226-3.